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Fábrica dos Pastéis de Belém [Eng-Pt]

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xrayman4 K20 hours agoPeakD10 min read

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Good afternoon, everyone!

Today I want to share with you a recent visit to one of Lisbon's most renowned pastry shops in the world.

That's right, I'm not exaggerating. Usually, anyone who has visited or is about to visit the Portuguese capital, Lisbon, cannot miss Belém or even Sintra, which are iconic locations in terms of architectural landscape and historical richness, but also for their lush natural surroundings—as is the case with Sintra.

Anyone visiting Belém always includes the Jerónimos Monastery as a must-see. Even if you don't go inside and take the guided tour, which is more than worth it (I advise everyone to do so, but to avoid the busiest tourist months, as it can be a less than pleasant experience), you should at least stop outside and admire its magnificent Manueline architecture.

A few meters from this famous Lisbon monastery, there is a house that makes one of Portugal's most renowned sweets. Interestingly, it shares a history with the Jerónimos Monastery.

I am talking about the Pastéis de Belém factory.

The pastel de nata is a national confectionery specialty. Its origin is inspired by the convent, and that is where its connection with one of the most important buildings in Belém lies. This sweet was created in the monastery by monks. Its original name, of certified origin, is Pastel de Belém, and it was initially produced at the Fábrica dos Pastéis de Belém. Its main ingredients (the well-known ones, of course) are eggs, milk, sugar, lemon, and cinnamon.

In 2011, this sweet was voted one of the 7 Gastronomic Wonders of Portugal. So you can well understand why this little sweet is so important.

Anyone who knows me knows how much I love custard tarts and egg pudding... Although I don't live near Belém, one day I ended up challenging my mother to go out for a snack. I ended up taking her to Fábrica dos Pastéis de Belém. The price is slightly higher than at other establishments that also sell this type of cake, but the recipe is not the same. This is the original!

And since it's not every day that I eat a pastry from the original place, I took the opportunity to do a little report on the place, for those who don't know it yet.

The queues are immediately noticeable as soon as we approach the factory entrance.

Many years ago, when I came here as a kid, it wasn't so big, and the lines themselves were only divided between those who wanted to eat at a table and those who just wanted to go to the counter to eat or buy something to take home.

I have never been to this place without dozens of people waiting to get in... Just to give you an idea of how popular it is. With tourism, its popularity means that this shop is one of the most visited by those who have passed by and want to try the famous sweet!

Upon entering, we are immediately greeted by a large atrium, where there is an L-shaped counter with at least five employees serving. Orders come in at a rapid pace. Each customer almost always takes half a dozen! It's very difficult to resist the temptation to eat just one... believe me.

The corridors lead to a set of rooms with tables arranged in rows. The rooms have been enlarged, and now there are even seats in an open-air courtyard. Something that didn't exist 30 years ago. I think this is one of the most recent changes.

On the way to the rooms, employees show us which room we should go to. There are more than five rooms distributed throughout the space. Some are more cozy and intimate, while others are more like a hall, with high ceilings and emblematic paintings with themes related to Belém.

In the corridors leading to the rooms, we are surprised by various historical pieces that were once part of this establishment, or others. After all, we are in a place that has existed since 1837!

From old cash registers, various cooking and pastry utensils, to funnels and sieves, some antique porcelain tea sets, and even a stamp that was used to stamp the paper that pastries were wrapped in. I'm not from that time!

The kitchen where the cakes are prepared has glass walls, allowing passersby to glimpse the “non-secret” part of the sweet's production. Basically, what makes this cake so famous is its very light and crispy puff pastry exterior and its smooth, not overly sweet cream filling.

I like the darker pastries, with a slightly burnt surface, and sprinkled with cinnamon! I love cinnamon in many things. If we eat them by hand, they're gone in just over four bites... A habit I picked up as a child, which my father taught me, so that I could enjoy them for longer and savor their soft sweetness more carefully, is to eat the inside with a teaspoon and then eat the puff pastry shell at the end.

This time I behaved myself and only ate one. As my brother couldn't come with us, we took one for him.

I hope you enjoyed this little note about one of the most famous pastry shops in Lisbon.

Cheers🍀

Boa tarde a todos!

Hoje quero partilhar com vocês uma recente visita a uma das pastelarias Lisboetas mais reconhecidas em todo o Mundo.

É verdade, não estou a exagerar. Normalmente quem já visitou ou está para visitar a capital Portuguesa, Lisboa, não passa sem visitar Belém ou mesmo Sintra, que são pontos icônicos quer em termos de paisagem arquitectónica e riqueza história, mas também pela sua frondosa paisagem natural envolvente - como é o caso de Sintra.

Quem visita Belém, tem sempre o Mosteiro dos Jerónimos como ponto obrigatório. Nem mesmo que não entre e não faça a visita guiada, que vale mais do que a pena, (Aconselho a todos que o façam, mas que evitem os meses mais concorridos de turismo, pois pode ser uma experiência não tão agradável), no mínimo passam no seu exterior e contemplam a sua magnifica arquitectura ao estilo Manuelino.

A poucos metros deste famoso mosteiro Lisboeta, encontra-se uma casa que fabrica um dos mais reconhecidos doces de Portugal. E que interessantemente tem uma história em comum com o Mosteiro dos Jerônimos.

Falo-vos da Fábrica dos Pastéis de Belém.

O pastel de nata é uma especialidade da doçaria nacional. A sua origem tem inspiração conventual, e é aí a sua ligação com uma das edificações mais importantes de Belém.. Este doce terá sido criado no Mosteiro por monges. A sua original denominação, de origem certificada é Pastel de Belém, e foi inicialmente produzida na Fábrica dos Pastéis de Belém. Como principais ingredientes (os conhecidos, claro) tem o ovo, leite, açúcar, limão e a canela.

Em 2011 este doce foi eleito uma das 7 Maravilhas Gastronômicas de Portugal. Por isso podem muito bem perceber o porquê de tanta importância que este pequeno doce tem.

Quem me conhece sabe a minha perdição por pastéis de nata e por pudim de ovo... Apesar de não morar perto de Belém, um destes dias acabei por desafiar a minha mãe a irmos lanchar fora. Acabei por a levar à Fábrica dos Pastéis de Belém. O preço é ligeiramente acima do praticado em outros estabelecimentos que também vendem este tipo de bolo, mas a receita não é a mesma. Esta é a original!

E como não é todos os dias que eu como um pastel que venho ao sítio original, aproveitei para fazer uma pequena reportagem do local, para os que ainda não o conhecem.

As filas são logo notadas assim que chegamos perto da entrada da fábrica.

Há muitos anos, quando vinha cá em miúdo, não era tão grande, e as próprias filas estavam apenas divididas em quem queria consumir à mesa, ou quem queria apenas ir ao balcão comer ou comprar para levar para casa.

Nunca estive nesta casa em que não houvessem dezenas de pessoas à espera para entrarem... Só para terem uma noção da popularidade. Com o turismo, a sua frequência leva a que esta loja seja uma das mais visitadas por quem passou e quer provar o famoso doce!

A entrada somos logo recebidos por um amplo atrio, onde está o balcão em forma de "L", com pelo menos 5 empregados a servir ao balcão. Os pedidos seguem-se a um ritmo acelerado. Cada freguês leva quase sempre meia dúzia! É muito difícil resistir à tentação de comer apenas um... acreditem.

Os corredores levam-nos a um conjunto de salas, com mesas, organizadas em filas. As salas já foram ampliadas, e actualmente até lugares num pátio interno ao ar livre tem. Coisa que há uns 30 anos não tinha. Penso que é uma das mudanças mais recentes.

No caminho para as salas, somos indicados por empregados que sala deveremos ir. E há mais de 5 salas distribuídas pelo espaço. Algumas mais acolhedoras e intimistas, outras, pelo contrário mais parecem um salão, com um pé alto bem grande, e quadros emblemáticos com temas relacionados com Belém.

Nos corredores que nos separam até às salas somos surpreendidos por várias peças históricas que já fizeram parte deste estabelecimento, ou de outros. Afinal, estamos num sitio que já existe desde 1837!

Desde máquinas registadoras antigas, variados utensílios de culinária e pastelaria, passando por funis e peneiras, alguns conjuntos de chá em porcelana antiga, e até mesmo um carimbo que era usado para timbrar o papel com que antigamente se embrulhavam os pastéis. Eu já não sou desse tempo!

A cozinha onde preparam os bolos tem vidros, o que permite a quem passe à sua frente que possa vislumbrar a parte não "secreta" da fabricação do doce. Basicamente o que torna tão famoso este bolo é o seu exterior em massa folhada muito leve e crocante, e o seu recheio suave e não muito doce de nata.

Eu gosto dos pastéis mais morenos, mais queimadinhos na superfície e de os polvilhar com canela! Adoro canela em muitas coisas. Para os comer, se os comermos à mão, em pouco mais de 4 dentadas já eram... Um hábito que ganhei em miúdo, que o meu pai me ensinou, para poder desfrutar mais tempo e saborear de forma mais cuidado o seu suave doce é comer com uma colher de café o seu interior, e no fim comer a forma feita de massa folhada para terminar.

Desta vez eu portei-me bem, e apenas comi um. Como o meu irmão não conseguiu vir connosco, levamos um nata para ele.

Espero que tenham gostado deste pequeno apontamento acerca de uma das casas de doces mais famosas de Lisboa.

Bem Hajam🍀


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